"A LINHA DO ORIENTE NA UMBANDA"
A Umbanda, religião sincrética, por excelência, é uma expressão da nova feição da religiosidade brasileira, que tem sua formação baseada nos cultos de nação dos afro-descendentes, na pajelança tupi-guarani, na doutrina kardecista, nas religiões orientais e na magia branca ou positiva.
No ritual de Umbanda Sagrada, universalista por excelência, estão presentes muitas das religiões que já existiram em nosso planeta e cada uma delas recebeu uma ou várias "correntes espirituais", com suas legiões e subfalanges, sob a irradiação da divindades naturais renovadas na Umbanda, mantendo seus nomes africanos - os Orixás.
Podemos citar, como exemplo, na linha de ação e trabalho dos Caboclos, os Caboclos do Fogo, antigos magos do fogo, e os Caboclos Tupã, pajés adoradores de Tupã, no Brasil.
O maior mistério do Ritual de Umbanda é o grande contato com as forças da natureza, as quais atuam em todos os pontos do globo terrestre, são uma extensão do Divino Criador e a fonte de vida do planeta e cada um crê e busca Deus segundo a concepção que tem d'Ele, e Ele aceita todas elas, não importando se é identificado em Jesus Cristo, em Buda, em Krishna, em Maomé, em Iavé, em Alá, em Brahma, em Zeus, em Hermes, em Agni, em Olorum ou Zambi, em Oxalá ou outros entendimentos humanos, pois Deus é Um só.
A palavra Oriente vem do latim que significa o Sol Nascente, deriva de orior, orire: surgir, tornar-se visível.
O Círculo Luminoso do Grande Oriente é uma imensa escola iniciática, para os espíritos ascensionados. Essa é uma grande escola de aceleração do conhecimento, para atuação em diferentes dimensões planetárias.
Esse Círculo Luminoso é sustentado por Orixás e por Guias Luminosos, e é nessa egrégora que são concebidas as formas de atuações religiosas e são preparados os guias e protetores que atuarão nos templos, por meio das incorporações mediúnicas.
A Linha do Oriente, ou dos Mestres do Oriente, é parte da herança da Umbanda, com elementos de um passado comum, berço de todas as magias e alicerce básico das religiões. Ela abrigou as diversas entidades que não se encaixavam nas matrizes indígenas, portuguesa e africana, formadoras do povo brasileiro, mas que mantiveram grande afinidade com os conceitos religiosos de suas encarnações e foram preparadas para atuar como guias luminosos.
A Linha do Oriente é regida por Pai Oxalá e por Xangô e tem como patrono um espírito conhecido, em sua última encarnação, como João Batista, irradiador de muita luz, sincretizado com Xangô do Oriente e conhecido como Kaô (é o nosso querido Xangô Kaô), que comanda os povos do Oriente, onde se manifestam espíritos de profetas, apóstolos, iniciados, cabalistas, santos, dentre outros.
Segundo a tradição umbandista, a Linha do Oriente apresenta as seguintes legiões e espíritos chefes:
Legião dos Indianos - responsável é Zartu
Legião dos Árabes, Persas, Turcos e Hebreus - responsável é Jimbarue
Legião dos Chineses, Tibetanos, Japoneses e Mongóis - responsável é Ory do Oriente
Legião dos Egípcios - responsável é Inhoarairi
Legião dos Maias, Toltecas, Astecas, Incas e Caraíbas - responsável é Itaraici
Legião dos Europeus - responsável é o Imperador Marcus I
Legião dos Médicos, Curadores, Sábios e Xamãs - responsável é José de Arimatéia
Devemos lembrar que muitos espíritos que fizeram parte de religiões antigas, desaparecidas ou ainda vigentes no plano material, apresentam-se na Linha do Oriente ou em outras Linhas da Umbanda, como por exemplo, os Caboclos do Fogo, o Caboclo Pena de Pavão, o Caboclo Tupaíba, o Caboclo Sultão das Matas, o Caboclo Akuan, o Caboclo Orixá Malê, o Caboclo Peri, o Preto Velho Pai Jacó do Oriente, o Exu Veludo, o Exu Cigano e a Pombagira Cigana do Oriente, dentre muitos outros.
É missão da Umbanda ser instrumento de iluminação e despertar o Cristo interno, mostrando que a potencialidade para encontrar o caminho e a verdade do espírito imortal está dentro de cada um de seus filhos de fé. Não se mostra como o único caminho, ou mais um tratado doutrinário definitivo; serve sim como mediadora na Terra para auxiliar os que buscam a união com o Divino.
Salve Zambi, salve os Orixás, salve todos os mensageiros iluminados que trabalham na seara de nosso Pai Oxalá em prol da humanidade.
(Livro: Linha do Oriente na Umbanda)
A Umbanda, religião sincrética, por excelência, é uma expressão da nova feição da religiosidade brasileira, que tem sua formação baseada nos cultos de nação dos afro-descendentes, na pajelança tupi-guarani, na doutrina kardecista, nas religiões orientais e na magia branca ou positiva.
No ritual de Umbanda Sagrada, universalista por excelência, estão presentes muitas das religiões que já existiram em nosso planeta e cada uma delas recebeu uma ou várias "correntes espirituais", com suas legiões e subfalanges, sob a irradiação da divindades naturais renovadas na Umbanda, mantendo seus nomes africanos - os Orixás.
Podemos citar, como exemplo, na linha de ação e trabalho dos Caboclos, os Caboclos do Fogo, antigos magos do fogo, e os Caboclos Tupã, pajés adoradores de Tupã, no Brasil.
O maior mistério do Ritual de Umbanda é o grande contato com as forças da natureza, as quais atuam em todos os pontos do globo terrestre, são uma extensão do Divino Criador e a fonte de vida do planeta e cada um crê e busca Deus segundo a concepção que tem d'Ele, e Ele aceita todas elas, não importando se é identificado em Jesus Cristo, em Buda, em Krishna, em Maomé, em Iavé, em Alá, em Brahma, em Zeus, em Hermes, em Agni, em Olorum ou Zambi, em Oxalá ou outros entendimentos humanos, pois Deus é Um só.
A palavra Oriente vem do latim que significa o Sol Nascente, deriva de orior, orire: surgir, tornar-se visível.
O Círculo Luminoso do Grande Oriente é uma imensa escola iniciática, para os espíritos ascensionados. Essa é uma grande escola de aceleração do conhecimento, para atuação em diferentes dimensões planetárias.
Esse Círculo Luminoso é sustentado por Orixás e por Guias Luminosos, e é nessa egrégora que são concebidas as formas de atuações religiosas e são preparados os guias e protetores que atuarão nos templos, por meio das incorporações mediúnicas.
A Linha do Oriente, ou dos Mestres do Oriente, é parte da herança da Umbanda, com elementos de um passado comum, berço de todas as magias e alicerce básico das religiões. Ela abrigou as diversas entidades que não se encaixavam nas matrizes indígenas, portuguesa e africana, formadoras do povo brasileiro, mas que mantiveram grande afinidade com os conceitos religiosos de suas encarnações e foram preparadas para atuar como guias luminosos.
A Linha do Oriente é regida por Pai Oxalá e por Xangô e tem como patrono um espírito conhecido, em sua última encarnação, como João Batista, irradiador de muita luz, sincretizado com Xangô do Oriente e conhecido como Kaô (é o nosso querido Xangô Kaô), que comanda os povos do Oriente, onde se manifestam espíritos de profetas, apóstolos, iniciados, cabalistas, santos, dentre outros.
Segundo a tradição umbandista, a Linha do Oriente apresenta as seguintes legiões e espíritos chefes:
Legião dos Indianos - responsável é Zartu
Legião dos Árabes, Persas, Turcos e Hebreus - responsável é Jimbarue
Legião dos Chineses, Tibetanos, Japoneses e Mongóis - responsável é Ory do Oriente
Legião dos Egípcios - responsável é Inhoarairi
Legião dos Maias, Toltecas, Astecas, Incas e Caraíbas - responsável é Itaraici
Legião dos Europeus - responsável é o Imperador Marcus I
Legião dos Médicos, Curadores, Sábios e Xamãs - responsável é José de Arimatéia
Devemos lembrar que muitos espíritos que fizeram parte de religiões antigas, desaparecidas ou ainda vigentes no plano material, apresentam-se na Linha do Oriente ou em outras Linhas da Umbanda, como por exemplo, os Caboclos do Fogo, o Caboclo Pena de Pavão, o Caboclo Tupaíba, o Caboclo Sultão das Matas, o Caboclo Akuan, o Caboclo Orixá Malê, o Caboclo Peri, o Preto Velho Pai Jacó do Oriente, o Exu Veludo, o Exu Cigano e a Pombagira Cigana do Oriente, dentre muitos outros.
É missão da Umbanda ser instrumento de iluminação e despertar o Cristo interno, mostrando que a potencialidade para encontrar o caminho e a verdade do espírito imortal está dentro de cada um de seus filhos de fé. Não se mostra como o único caminho, ou mais um tratado doutrinário definitivo; serve sim como mediadora na Terra para auxiliar os que buscam a união com o Divino.
Salve Zambi, salve os Orixás, salve todos os mensageiros iluminados que trabalham na seara de nosso Pai Oxalá em prol da humanidade.
(Livro: Linha do Oriente na Umbanda)
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